Situado em um mundo futuro onde ninguém envelhece, não há animais e há pouquíssimas plantas, o drama distópico de ficção científica The Assessment, de Fleur Fortuné, acompanha os cientistas isolados Mia (Elizabeth Olsen) e Aaryan (Himesh Patel) enquanto enfrentam um árduo teste governamental de uma semana – e, por fim, completamente absurdo – conduzido pela imprevisível avaliadora Virginia (Alicia Vikander). O teste tem o objetivo de determinar se eles são um dos poucos casais aptos à parentalidade. Conforme a semana avança, Virginia leva o casal ao limite, forçando-os a confrontar suas próprias falhas, bem como a dura verdade sobre o mundo que ajudaram a criar.
Fortuné começou sua carreira como diretora de arte no estúdio de design gráfico H5, em Paris, antes de ganhar reconhecimento dirigindo videoclipes. Seu trabalho inovador e ousado no meio inclui vídeos para Skrillex, Pharrell Williams e uma extensa trilogia para o álbum Midnight City, do M83. Ela também dirigiu o videoclipe distópico de quatorze minutos de Birds in the Trap, de Travis Scott, além de campanhas publicitárias oníricas para marcas como Nike e Chloé.
Enquanto enfrentava dificuldades para conceber seu primeiro filho com o marido, Fortuné foi abordada pelo produtor Stephen Woolley com o roteiro de The Assessment, escrito por Dave Thomas e Nell Garfath-Cox (creditados como Mrs. & Mr. Thomas), como uma possível estreia em longas-metragens. Tendo passado por sua própria jornada médica absurda, repleta de consultas, exames invasivos e discussões difíceis, ela se identificou com o desejo de Mia e Aaryan de ter um filho, bem como com os obstáculos que precisam superar para isso nesse futuro distópico. Fortuné trouxe o roteirista John Donnelly para desenvolver o roteiro ao longo de cinco anos, aprofundando os personagens, inserindo mais humor e criando uma conexão emocional mais forte com o público.
Para a coluna Cineastas Mulheres em Foco deste mês, o RogerEbert.com conversou com Fortuné via Zoom sobre o processo de cinco anos para desenvolver o filme, a construção de um mundo sci-fi complexo que ainda ressoa emocionalmente com o público e como o filme desafia as pessoas a refletirem sobre suas próprias ações no presente e seu impacto no futuro.
O que no roteiro original a atraiu para essa história?
Acho que foi mais a ideia, a trama e os conceitos que me tocaram. Eu estava tentando ter filhos com meu marido havia um tempo, então passei por fertilização in vitro, reuniões de adoção e tudo mais. Eu me identifiquei completamente com o casal. Quando o produtor Stephen Woolley me enviou o roteiro, a versão inicial do universo do filme era muito diferente da atual. Não foi necessariamente o cenário que me atraiu, mas sim a ideia e o desenvolvimento dos personagens. Trabalhamos nisso por cinco anos. Primeiro desenvolvi os personagens, depois a história, e só então pude criar o universo que queria. A versão inicial do roteiro tinha telas no estilo Minority Report e muitos outros elementos de ficção científica que o público já está acostumado a ver. Eu queria algo que colocasse a história em primeiro plano, em vez de focar nos efeitos visuais.
Como foi equilibrar a construção do mundo distópico sem sobrecarregar a narrativa?
A ficção científica é complicada porque exige que você explique como o mundo funciona, coisa que não é necessária em histórias contemporâneas. Tivemos que explicar alguns aspectos, mas sem tornar isso excessivo. Por exemplo, com a droga Cinoxin, pensamos muito em como mostrar seu efeito sem ser didático demais. Como cineasta, há sempre o risco de explicar demais e fazer o público se sentir subestimado. Encontramos um equilíbrio delicado. Não queríamos um filme excessivamente complexo — a história precisava ser sobre esse casal e sua jornada emocional, e não sobre o estado do mundo em si. Em uma versão anterior do roteiro, Virginia se comunicava com um superior, mas eliminamos esses elementos para transformar o filme em uma peça intimista focada no embate psicológico entre os três personagens.
Como você decidiu ambientar a história nessa paisagem isolada e quase desértica?
O roteiro já mencionava uma casa na praia. Desde o início, eu sabia que não queria um cenário paradisíaco. Queria algo que parecesse um planeta diferente. Quando começamos a procurar locações, Tenerife nos atraiu por sua energia intensa — é uma ilha vulcânica, muito seca e ventosa, trazendo uma sensação constante de ameaça. Isso ajudou os atores, especialmente Elizabeth Olsen, que me disse o quanto a paisagem a influenciou enquanto treinava para as cenas de natação. Com o designer de produção, decidimos que não haveria árvores, nem madeira — Mia é a única que trabalha com plantas em um mundo onde elas não existem mais. A arquitetura da casa foi pensada a partir disso, usando concreto e vidro, materiais extraídos da própria terra, pois não há outros recursos disponíveis.
A estética da casa remete ao futurismo dos anos 1960, mas sobriamente. Isso foi intencional?
Criar um futuro inédito é difícil porque a tecnologia muda rapidamente. Sempre que vou a um aeroporto, vejo novas máquinas e robôs. Por isso, optei por excluir dispositivos e construir um futuro visualmente único, mas emocionalmente reconhecível. Conversando com o designer de produção, exploramos influências da Era Espacial e do Afro futurismo dos anos 1970, que parecia mais futurista do que muitas tendências atuais. Isso ajuda o público a sentir a familiaridade do ambiente sem os distrair da história.
Como você trabalhou com Alicia Vikander para desenvolver a fisicalidade da personagem Virginia?
Alicia estudou dança até os 18 ou 19 anos e tem um domínio incrível do próprio corpo. Ela estava empolgada em explorar a fisicalidade da personagem. Discutimos muito sobre como as crianças não têm noção de limites sociais e como isso poderia ser incorporado em Virginia. Observei minha filha de três anos e pensei: “E se um adulto se comportasse assim?” Esse aspecto infantil sem regras torna Virginia ainda mais inquietante.
Como escolheu Elizabeth Olsen e Himesh Patel para os papéis principais?
Pensei em Elizabeth Olsen desde o início. Ela tem uma conexão natural e elegante com emoções intensas, sem exageros. Como Virginia é uma personagem caótica, precisava que Mia fosse o oposto para equilibrar a narrativa. Para Aaryan, foi mais difícil encontrar o ator certo. Ele é um gênio, mas socialmente desconfortável. Himesh traz esse lado cômico e essa inadequação de forma muito autêntica, sem tornar o personagem antipático.
A cena do jantar é crucial para os temas do filme. Como foi desenvolvê-la?
Reescrevemos essa cena várias vezes. Ela precisava conter informações importantes sobre o mundo do filme, mas sem ser expositiva. Queríamos algo divertido, mas que terminasse intensamente. Minnie Driver foi brilhante — sua personagem é a “vilã” que arruína o jantar, mas também a única que diz a verdade. Isso cria uma sensação incômoda no público, pois nos força a confrontar nossas próprias escolhas.
Você tem esperança no futuro?
É difícil. A cada dia, novas guerras surgem, e a liberdade é retirada de muitas pessoas. Tento manter a esperança pelo bem da minha filha, mas é um desafio. Por isso acredito na importância de filmes com mensagens profundas. Muitas histórias hoje evitam temas difíceis porque o público não quer sentimentos ruins. Mas precisamos continuar refletindo e enfrentando a realidade.
Alguma cineasta a inspirou?
Jane Campion. Ela foi feminista antes do movimento ganhar força e sempre explorou emoções reais, em vez de somente “cumprir checklist” de representatividade. Filmes como O Piano são intensos e autênticos, algo que tento trazer para o meu trabalho.
Nesta quinta-feira, 27, foi divulgado o trailer oficial do filme ‘The Assessment’, o longa-metragem é a estreia da cineasta francesa Fleur Fortuné e é estrelado por Elizabeth Olsen, Himesh Patel e Alicia Vikander. Confira o vídeo legendado:
Sinopse: No futuro retratado em The Assessment, todos vivem uma vida calma, mas o governo mantém um controle rigoroso dos recursos. Como parte desse controle e para garantir que o mundo não se torne superpovoado, o governo decide quem pode e quem não pode ter filhos.
Confira o trailer legendado do filme “THE ASSESSMENT”, dirigido por Fleur Fortuné e estrelado por Elizabeth Olsen, Himesh Patel e Alicia Vikander. pic.twitter.com/TPJfGtyQL2
— Elizabeth Olsen Brasil | Fã-site (@EOlsenBrasil) February 27, 2025
Nesta sexta-feira, 7, foi divulgado as primeiras stills promocionais do filme ‘The Assessment’, estrelado por Elizabeth Olsen, Alicia Vikander e Himesh Patel e conta com a estreia da cineasta francesa Fleur Fortuné, o roteiro é co-escrito por Neil Garfath-Cox, Dave Thomas e John Donnelly e se passa em um mundo destruído pelas mudanças climáticas.
Confira a sinopse do longa-metragem:
“No futuro retratado em The Assessment, todos vivem uma vida calma, mas o governo mantém um controle rigoroso dos recursos. Como parte desse controle e para garantir que o mundo não se torne superpovoado, o governo decide quem pode e quem não pode ter filhos.
Mia (Elizabeth Olsen) e Aaryan (Himesh Patel) estão nervosos com sua candidatura para se tornarem pais, mas eles têm tudo a seu favor. Eles vivem em uma casa pacífica e isolada, onde Aaryan tem um estúdio para suas pesquisas genéticas e Mia mantém uma estufa como parte de seu trabalho como cientista botânica. Os dois são designados a uma avaliadora chamada Virginia (Alicia Vikander), que vem avaliá-los em sua casa ao longo de sete dias.
Virginia faz perguntas invasivas e desconfortáveis sobre tudo, desde como eles se conheceram até a frequência com que têm relações sexuais. Mas isso é apenas o começo, pois Virginia submete Mia e Aaryan as simulações dos potenciais horrores que os filhos podem causar aos pais. À medida que os testes se tornam cada vez mais abstratos e desconcertantes, as respostas certas parecem menos óbvias, e a avaliação fomenta uma divisão entre o casal”.
Devido à alta demanda por Natasha Lyonne, Elizabeth Olsen e Carrie Coon como atrizes, foi desafiador alinhar suas agendas ocupadas para participarem juntas de uma conversa via Zoom sobre o belo e agridoce filme que fizeram juntas. Após várias tentativas, foi finalmente marcado um dia: quarta-feira, 6 de novembro. No entanto, embora estivessem animadas para falar sobre His Three Daughters, um drama sobre irmandade e mortalidade, havia um cansaço perceptível em suas vozes. Por um lado, já era tarde da noite, mas mais importante, era o dia seguinte às eleições, e, como apoiadoras de Kamala Harris, elas estavam compreensivelmente desanimadas e um pouco abaladas.
“Muitas coisas que eu preferiria não dizer oficialmente, para ser honesta,” diz Olsen, de Los Angeles, quando o tema da eleição é trazido pela The Envelope. “Não porque sejam condenáveis — são apenas minhas, e acho importante manter isso assim.” Eventualmente, ela comenta cautelosamente: “Acho que este é um momento para discussões reais e conversas sérias, em vez dessa ideologia binária que não está ajudando ninguém.”
“Meu marido está [fora], então ainda não comecei meu processo de assimilação,” diz Coon, em Nova York, soando um pouco anestesiada. “Ele volta na sexta-feira, e então começarei o meu processo.”
Mas Lyonne, também falando de Nova York, não se segura. “A América está doente na alma — e isso, na minha opinião, é fundamental,” declara. “Fazemos progressos, mas os fatos não mentem. Isso foi o mais angustiante sobre a noite passada — uma vitória aconteceu, uma vitória real, inegável. É algo avassalador que ocorreu. Isso significa que muitas pessoas realmente odeiam muitas outras pessoas.”
Todas essas são reações compreensíveis e um lembrete de que não há uma maneira única de lidar com o luto. Essa é uma das muitas lições que His Three Daughters ilustra graciosamente, ao estudar um trio de irmãs confinadas no mesmo apartamento em Nova York enquanto se preparam para a iminente morte de seu pai, que está em um quarto nos fundos, fora de cena.
Coon interpreta Katie, a mais velha e a mais controladora, enquanto Olsen é Christina, a irmã mais nova de Katie, que há muito tempo se mudou para o oeste, com uma personalidade mais doce e compassiva. Por fim, há Rachel (Lyonne), a filha mais relaxada do homem, fruto de um casamento posterior, que vive naquele apartamento cuidando do pai conforme sua saúde se deteriora. Katie e Rachel sempre estiveram em desacordo, com Christina presa no meio como mediadora. A morte do pai é iminente, mas cada uma delas lida com esse fato de maneira diferente.
O roteirista e diretor Azazel Jacobs concebeu esses papéis para as respectivas atrizes e, desde a estreia do filme no Festival de Toronto do ano passado, as mulheres têm tido encontros intensos com o público. “Mas também houve muitas pessoas que passaram por [perdas recentes], que são boas amigas e disseram: ‘Não estou pronta para assistir ao seu filme ainda,’” observa Olsen, rindo. “Isso aconteceu mais do que qualquer outra coisa, na verdade. Mas também tive pessoas que acharam o filme incrivelmente reconfortante.”
“Encontrei algumas mulheres no banheiro após as exibições,” diz Coon. “O que acho mais hilário são pessoas dizendo: ‘Minha irmã é totalmente uma Katie.’ Ou, ainda melhor, dizendo: ‘Ah, não, eu sou a Katie.’” Ela ri. “Minha personagem desperta isso em todo mundo.”
De fato, o filme convida os espectadores a se colocarem no lugar de cada uma das irmãs, enxergando-as como pessoas imperfeitas, mas essencialmente decentes e amorosas. Se Katie é a mais combativa e controladora, ela também pode ser a mais sofrida, com sua necessidade de estar certa bloqueando sua capacidade de lidar com o luto.
Jacobs já havia trabalhado ou tinha amizade com cada um dos atores antes de escalá-los, mas isso não significa necessariamente que eles sejam exatamente como seus personagens.
“Quando penso no papel que desempenho na minha própria família, tendo a me inclinar mais para Christina, no sentido de que muitas vezes sou mediadora”, diz Coon. “Sou uma clássica filha do meio nesse aspecto. Já fiz muita terapia, participei do Al-Anon — fiz todo o trabalho, e isso me torna parecida com Katie, porque depois entro e dou conselhos para todo mundo.” Ela olha para Lyonne: “Sei que Natasha é meu irmão, que vai ficar em casa cuidando dos meus pais quando eles forem mais velhos.”
“Eu tô dentro!” responde Lyonne, sorrindo. “Lanchinhos de graça? Tô dentro!” A estrela de “Russian Doll” e “Poker Face” interpretou diversos personagens chapados ao longo da carreira, e faz isso novamente como Rachel, que passa os dias apostando em esportes sem rumo. Lyonne frequentemente aponta que ela está bem longe de ser uma maconheira, mas também se diverte com o passatempo que Jacobs atribuiu à sua personagem. “Eu mal sei o que são esportes! Quero dizer, adoraria ser essa pessoa, mas, literalmente, não sou nada disso.”
Na conversa, a reservada e reflexiva Olsen mal lembra a hippie e adepta do discurso terapêutico Christina. O que Jacobs viu nela que o fez pensar que ela seria a escolha certa? “Ter essa ‘doença’ de amar atuar provavelmente, sem perceber, faz com que eu ajuste meu comportamento facilmente às pessoas ao meu redor. Aza é tão gentil e amável que eu, potencialmente, sou mais gentil e amável perto dele”, diz ela, rindo timidamente. “Ele me conhece e conhece meu papel na minha família — ele vê uma versão de mim que eu não consigo enxergar, mesmo que eu quisesse, para testemunhar essa versão.”
Muitos filmes sobre a perda de um dos pais são arruinados por seu tom meloso. Em comparação, “His Three Daughters” é milagrosamente contido, com momentos devastadoramente emocionais equilibrados por cenas de grande raiva ou humor ácido. “Isso estava no roteiro”, observa Olsen, “mas também acho que é uma questão do nosso gosto coletivo e da forma como abordamos o trabalho. Carrie, logo no início, você começou a falar sobre sua experiência com sua avó e o falecimento dela, e como foi o momento em que sua família mais riu.”
Concordando, Coon relembra: “Estávamos nos divertindo. Sim, falta de humor, eu não confio nisso — nunca me parece humano. O que o luto faz com as pessoas é algo selvagem de se observar. Eu era mais jovem — estava vendo pessoas mais velhas lidando realmente com a perda da mãe delas. Havia muito conflito na família, mas também estávamos levando um martíni para ela toda noite em um pote de picles.”
“Lembre-me de morrer lá”, diz Lyonne com um timing cômico perfeito, arrancando grandes risadas das colegas.
Essa troca de farpas também está evidente no filme, em que essas irmãs metaforicamente se destroem e depois tentam curar as feridas que se acumularam. Alguns espectadores podem ficar receosos com o tema sombrio — inicialmente, os atores ficaram?
“Eu penso na morte todos os dias”, responde Coon de forma direta.
“Sim, há tantas outras coisas que eu preferiria não fazer diante das câmeras do que falar, ter conversas difíceis e ser emocional”, acrescenta Olsen. “Há tantas outras coisas que nos pedem — e que continuarei fazendo — que são simplesmente horríveis. Mas, na verdade, não me incomodei nenhum dia ou mesmo em uma única página deste filme.”
“Sinto que isso prepara o caminho”, responde Coon. “Essa é a maravilhosa oportunidade de ser ator. Eu não perdi meus pais — [fazer este filme] não é uma má prática. Seu cérebro não sabe a diferença, de certa forma.”
Impressionada, Lyonne intervém: “Nunca ouvi atuação ser descrita dessa forma — reprogramar suas redes neurais.”
Muito depois de fazer “His Three Daughters”, eles ainda estão aprendendo uns com os outros sobre a experiência de criar este filme delicado. E o caminho sinuoso e imprevisível do luto continua presente em seus pensamentos.
“É bem estranho que se espere que você simplesmente volte para o mundo [depois de perder alguém]”, diz Lyonne. “‘Bem, tínhamos planos de jantar na terça às 8.’ Maluquice. Quero dizer, isso te atinge de formas muito estranhas. Acho que o luto e o desgosto são essas duas coisas muito peculiares. Todos nós passamos por eles — todo mundo se divorcia, e todo mundo morre.”
Elizabeth Olsen fechou um acordo para se juntar a Julia Roberts em Panic Carefully, novo filme da Warner Bros. que será dirigido por Sam Esmail a partir de seu próprio roteiro.
Descrito como um thriller paranoico ao estilo de Mr. Robot (vencedor do Emmy e Globo de Ouro) e O Silêncio dos Inocentes, os detalhes da trama estão sendo mantidos em segredo.
O projeto foi oferecido a vários estúdios e serviços de streaming no início deste ano, com a Warner Bros. vencendo uma acirrada disputa de lances, em parte devido ao compromisso de lançar o filme nos cinemas. O longa reúne Esmail e Roberts após Leave the World Behind, um thriller apocalíptico baseado no romance de 2020 de Rumaan Alam, que estreou na Netflix em novembro de 2023 e se tornou o quinto filme em língua inglesa mais popular da plataforma, com 143,4 milhões de visualizações.
Os produtores de Panic Carefully incluem Esmail e Chad Hamilton, da Esmail Corp., com Scott Stuber, Julia Roberts, Marisa Yeres Gill e Lisa Gillan. Kevin McCormick e Chrystal Li supervisionam o projeto para a Warner Bros., com a produção marcada para começar na Inglaterra em janeiro.