Elizabeth Olsen está promovendo o seu mais novo filme, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, e com isso, a mesma segue sendo capas de várias revistas, e dessa vez não foi diferente. Lizzie é a capa da edição de maio da Glamour México, no qual a mesma teve uma entrevista exclusiva e um photoshoot incrível. Confira abaixo a tradução realizada pela nossa equipe:

A nossa estrela da capa nos fala das ações altruístas, sustentáveis ​​e do empoderamento feminino que procura seguir todos os dias. Talentosa, poderosa e uma das atrizes mais relevantes do momento, Elizabeth Olsen é a nossa estrela de capa do mês maio de 2022.

Elizabeth Olsen nos conquistou não apenas por sua multifacetada carreira de atriz, onde nos deu personagens incríveis como a “Feiticeira Escarlate”, mas também por seu amor ao altruísmo, ao planeta e sua grande personalidade que a levou a roubar os corações de todos; Por isso, neste mês conversamos exclusivamente com ela sobre sua vida pessoal, seus sonhos, seus novos projetos e suas melhores dicas de moda e beleza.

Este mês decidimos reconhecer a atriz de Hollywood com duas capas. A primeira reflete sua essência pessoal, seu amor e seu esforço diário pelo planeta e a segunda destaca sua faceta pública, a estrela de cinema e a importância da mulher na tela.

Glamour México: Você tem um sonho que gostaria de realizar no futuro?

Elizabeth Olsen: Sim, tenho muitos. Eu adoraria manifestar vários caminhos em minha vida no futuro. Não acho que minha vida seja necessariamente só ser atriz, há muitas coisas que gostaria de explorar e tenho uma longa lista. Para simplificar a resposta, sonho em ter filhos. Isso sempre foi um sonho que eu tive e é algo que eu espero ser capaz de fazer.

GM: Você pode nos contar um pouco mais sobre sua experiência com o Projeto Latitud?

EO: É um projeto incrível. Algumas mulheres canadenses que eu acho que iam ao México com suas mães todo verão, se aventuravam na Nicarágua. Eles começaram sua fundação Latitude Project. Nos últimos anos, ter uma presença no país tem sido mais difícil, não só por causa da pandemia de COVID, mas também pela situação política na Nicarágua. Basicamente, elas encontram comunidades com muita necessidade e trabalham com elas, perguntam sobre o que precisam. Seja água potável, energia solar…e fazem um projeto por ano com essas comunidades. Elas constroem com eles. Eu fui trazer mais consciência para o Latitud, mas geralmente elas só trabalham com a comunidade e as pessoas de lá para que possam ter mais autonomia sobre o que constroem juntos. É sempre incrível. Já estive com elas algumas vezes. Toda vez, em todo projeto, você conhece algumas pessoas muito bonitas e é realmente incrível como é preciso poucos dólares para mudar uma comunidade inteira. Foi uma experiência incrível e espero poder voltar em breve.

GM: Você tem outros planos de praticar o altruísmo no futuro?

EO: É incrível que as pessoas possam fazer parte de outras iniciativas globais, mas também é importante fazer parte de iniciativas locais. Em Los Angeles existe uma maravilhosa fundação sem fins lucrativos chamada “The Rape Foundation”. O lugar que eu trabalho se chama “The Stuart House” e eles se encarregam de oferecer tudo para crianças de até 18 anos que foram vítimas de qualquer tipo de agressão. Eles oferecem terapia gratuita, assistência jurídica gratuita, fazem toda a pesquisa para ajudá-los em casos judiciais e têm serviços forenses. Eles também fornecem terapia para as famílias. Quando eu faço voluntariado lá, eu brinco com as crianças ou seus irmãos enquanto eles estão na sala de espera porque às vezes suas famílias não podem pagar a creche, então eu basicamente cuido deles. Isso teve que parar um pouco devido à pandemia, mas estou animada para voltar quando terminar de filmar e fazer a divulgação de Dr. Strange, porque estar lá para essas crianças é uma das coisas mais gratificantes que já fiz na minha vida.

GM: O que você faria se tivesse os poderes da Wanda?

EO: Eu não sei se eu gostaria de ter os poderes dela na vida real, porque eu sinto que ela pega as experiências de muitas outras pessoas e pode entrar em suas cabeças e mentes, e conhecer seus maiores medos. Não sei se quero saber todas essas coisas sobre as pessoas.

GM: Você já experimentou um amor como o de Wanda?

EO: Acho que sim. Sinto a ligação que tenho com as pessoas mais próximas da minha vida, o que inclui também os meus amigos. Tenho os mesmos amigos desde criança e sinto que tenho essa conexão com eles, que é muito sagrada e co-dependente.

GM: Se você não fosse a Wanda, que outro super-herói você gostaria de ter interpretado?

EO: Com a Wanda não consigo ser muito engraçada, exceto em WandaVision, onde pude fazer um pouco de comédia. Mas as pessoas gostam de assistir a muitos desses filmes da Marvel por causa de quão espertos e inteligentes eles são e o humor é ótimo. Eu sinto que o papel de Tessa Thompson, Valquíria, tem muito humor e ela se diverte muito. Então ela é a que eu gostaria de interpretar.

GM: Quais são seus filmes ou séries favoritos dos últimos anos?

EO: Há muitos. Eu amei “Power of the Dog”, acho que o filme foi incrivelmente poético e poder vê-lo no cinema foi muito importante. Todos nós perdemos essa sensação de quietude. Estamos em casa rapidamente mudando de canal ou assistindo a um filme e então decidimos mudar. Então eu sinto que esse filme caiu muito em um método mais lento de cinema. Eu realmente adorei. Depois, há o documentário chamado “Some Kind of Heaven”, sobre um lar de idosos na Flórida que eu acho que foi muito bem feito. Esses são os dois primeiros que me vêm à mente e eu realmente os amei.

GM: O que mais te anima ao fazer parte do elenco de Doutor Estranho?

EO: O que mais me anima é a resposta dos fãs após o filme. Sempre fico com muito medo quando esses filmes saem, especialmente entre WandaVision e Dr. Strange porque meu papel é um pouco maior, então há essa pressão. Você não pode agradar a todos, mas espera que os fãs fiquem satisfeitos. Também estou animada para ouvir o que os fãs gostariam que a minha personagem fizesse. Muitas pessoas me perguntam como eu gostaria que Wanda continuasse depois desse filme e eu realmente não faço ideia e acho que os fãs sempre têm as melhores ideias.

GM: Qual foi a cena que você mais gostou de filmar em Doutor Estranho?

EO: Não sei. Na verdade, eu estava muito apavorada em filmar uma das últimas cenas do filme, sobre a qual não posso falar muito. Eu estava com muito medo de filmar, mas também foi muito divertido. Acho que as coisas mais assustadoras também são as mais engraçadas porque você sente que está realizando algo ou é corajosa e é uma pequena vitória.

GM: Se Doutor Estranho pudesse mudar algo em seu passado, o que você decidiria mudar?

EO: Não sei. Acho que se você mudar algo em seu passado, isso pode afetar seu presente, que é o tema principal deste filme. Estou muito feliz onde estou hoje, com as pessoas da minha vida e do meu trabalho, então acho que teria muito medo de mudar algo no passado e alterar algo no presente.

GM: Quais são seus próximos projetos?

EO: Acabei de terminar uma minissérie para a HBO Max chamada “Love and Death”. Vai estrear em outubro e é uma história real que aconteceu no Texas sobre uma mulher que matou uma de suas amigas com machado. É engraçada, mas com um humor muito sombrio e também assustador. Lá eu interpreto essa mulher que passou por um julgamento e eu realmente tive uma ótima experiência fazendo ela. Tivemos um elenco maravilhoso e estou animada para que seja lançada.

GM: Com qual atriz você gostaria de dividir a tela?

Existem muitas. Eu realmente gostaria de trabalhar com Betty Gilpin porque ela é incrível. Eu adoraria trabalhar com Margot Robbie porque ela tem uma grande reputação como atriz e produtora, então eu sinto que realmente aproveitaria isso. Existem muitas, mas essas são os que me vêm à mente por enquanto. Estou pensando em mulheres que estão na mesma faixa etária porque acho que muitas vezes mulheres da mesma idade não podem estar juntas em filmes. Geralmente há uma mulher na casa dos trinta ou uma mulher na casa dos vinte e não há muitas histórias de várias mulheres na tela. Eu também adoraria trabalhar com Carrie Coon, que é uma atriz fenomenal.

GM: Você acha que as oportunidades na indústria cinematográfica são iguais entre homens e mulheres?

EO: Acho que agora há um influxo de interesse em programas e filmes liderados por mulheres, então há um pouco de desequilíbrio, mas que agora está favorecendo mais as mulheres do que os homens, o que não acho uma coisa ruim. Houve uma tendência muito diferente todos esses anos, então qual a melhor maneira de mudar isso para o lado feminino. É um ótimo momento para muitas escritoras e produtoras, especialmente porque as pessoas realmente querem levantar essas vozes, então é uma ótima oportunidade para as pessoas criarem algo para as mulheres.

GM: Se você pudesse mudar uma coisa na indústria cinematográfica, o que seria?

EO: Sinto que o que eu gostaria de mudar talvez não seja a indústria em si, mas como consumimos qualquer tipo de mídia. Eu adoraria se as pessoas, ou as pessoas responsáveis ​​pelo dinheiro, tivessem mais fé em histórias que podem não ter um público tão amplo; porque eu acho que quando você dá às pessoas uma voz artística e permite que elas tomem um certo tempo e espaço sem tentar controlar tudo… quando você faz um filme, eles fazem muitos testes com o público para tentar obter feedback e ver se vai ser bem sucedido financeiramente. E então eles editam certas coisas com base nisso, o que não significa necessariamente que você terá todas as vozes dos diretores envolvidas. Há muito a ser dito para permitir que os diretores tenham controle total em certos casos. Poderia haver um pouco mais de fé em permitir que as pessoas fizessem isso. Quando você deixa os produtores fazerem isso, você acaba com um belo filme como “C’mon, C’mon”, de Mike Mills. Ou algo maravilhoso como “Power of theDog” e eu sei que esses filmes sempre nos surpreendem, mas é porque esses diretores tiveram a oportunidade de estar no controle. Espero que possamos nos inclinar nessa direção.

GM: Você acha que a indústria cinematográfica é totalmente inclusiva?

EO: Acho que ela está tentando ser. Mas também sinto que é um problema internacional e não local. Temos que nos envolver internacionalmente se quisermos que a indústria seja mais diversificada, não é apenas um padrão dos EUA, deveria ser internacional.

GM: Como você pratica a autoestima todos os dias?

EO: Mesmo quando estou trabalhando, tento acordar e me dar 15 minutos para me alongar e respirar porque, à medida que envelheço, sinto que meu corpo tem a cada dia mais tensão. Esse é o primeiro passo do meu dia, alongar, respirar e ficar quieta. Eu também tento não usar meu telefone sem pensar, tanto quanto posso, mas às vezes é difícil porque estamos muito apegados a ele. Eu tento mantê-lo em outro quarto porque eu não tenho um trabalho onde eu sempre tenho que tê-lo comigo. Tento ler o máximo que posso para permitir que meu cérebro se mova com mais propósito, porque acho difícil ler se você está sempre distraído e acho que é algo bom para nosso cérebro, alma e mente. Eu caminho muito, faço como meditação andando o máximo que posso. Para mim, caminhar é uma das melhores coisas que você pode fazer pelo seu cérebro. Não necessariamente tendo que ouvir um podcast ou música, apenas andar por aí sem nada disso, é muito profundo para mim. Todos os dias me sinto genuinamente grata por poder caminhar.

GM: Quais são suas dicas para um relacionamento amoroso bem-sucedido?

EO: Comunicação e honestidade. Nunca queira machucar a outra pessoa. Tente se comunicar sem querer ferir os sentimentos de outras pessoas. Você tem que tratar as pessoas com paciência e compaixão. Tente usar uma linguagem que não os faça sentir que estão fazendo algo errado. Sempre há uma forma de se comunicar sem demonizar o outro, mesmo que haja um desentendimento.

GM: Que conselho você daria a um amigo para incentivá-lo a realizar seus sonhos?

EO: Que há sempre uma maneira de tentar encontrar um meio termo entre a realidade de ter um emprego e criar tempo e espaço para si mesmo, para seguir seus sonhos e trabalhar duro para eles. Acho que você deveria manifestar essa disciplina por si mesmo. Acho que a verdadeira disciplina é uma das coisas mais importantes se você tem um objetivo a cumprir. Você tem que tentar. Eu tenho muitos amigos que mudaram de carreira aos 30 anos e é muito assustador pensar que eles passaram seus vinte anos inteiros fazendo algo que realmente não os fez felizes e eles deram esse grande salto de fé para mudar totalmente de carreira e é um uma das coisas mais corajosas que alguém pode fazer porque é totalmente aterrorizante. Mas eles sempre acabam sendo mais felizes.

GM: Quais são as ações de sustentabilidade que você procura praticar diariamente?

EO: Tento ser o mais cuidadosa possível ao lidar com lixo, reciclagem e compostagem. Eu me esforço muito para ter menos impacto. É muito difícil, mas é muito gratificante gerar uma pequena quantidade de lixo. Infelizmente, nem todas as cidades dos EUA têm oportunidades para isso, mas sempre há empresas menores que podem ser usadas. Há uma empresa em Los Angeles chamada “Compostable” e eles vêm à sua casa todas as terças-feiras, deixam um contêiner e levam o que você tem, então eu o uso quando estou lá. Esse esforço extra pode ser muito profundo e geraríamos menos resíduos.

GM: Por que você não tem Instagram ou alguma outra rede social?

EO: Acho que não sou necessariamente boa nisso. Eu acho que as pessoas que fazem isso bem conseguem se representar de uma maneira autêntica e eu nunca senti que poderia fazer isso. Sempre me senti um pouco desconfortável. Também pensei que não queria que isso tomasse horas do meu tempo ou que eu sentisse que era parte do meu trabalho. Considero que existe um componente de saúde mental em estar nas redes sociais e acho útil evitá-lo, os adultos também. Eu escrevi um livro infantil que será lançado em breve chamado “Hattie Harmony: Worry Detective”. Eu escrevi com meu marido e será lançado em junho nos EUA. Tem muito a ver com a saúde mental das crianças, ansiedade e como ensiná-las a identificar suas emoções e dar-lhes ferramentas para gerenciá-las. Quanto mais pudermos ensiná-los, na juventude, isso terá mais benefícios para eles do que criar o Instagram para crianças.

GM: Qual é a sua rotina de beleza para o dia e a noite?

EO: É bem extensa. Eu me importo muito com minha rotina de cuidados com a pele. Eu uso Biologique P50 todas as manhãs e noites, e muitos de seus soros. Há também uma marca israelense chamada Future que eu uso. Intercalo entre essas duas marcas. Eu tento beber água com limão todos os dias. Eu tomo muitos pacotes estranhos de suplementos na minha água e faz parte da minha rotina também.

GM: Quais exercícios você faz na sua rotina de exercícios?

EO: Eu caminho muito, mas em geral, isso vem mudando recentemente. Antes, eu tinha uma rotina normal de academia e treinava com coisas muito básicas, mas comecei a fazer mais pilates e ioga este ano. Faço exercícios de ioga para o abdômen e fiz muitas aulas online durante a pandemia. Fazer ioga, pilates e caminhar é o que eu prefiro. Não sei se tem a ver com o envelhecimento ou com o estado de espírito em que estou, mas tenho gostado.

GM: Qual foi o pior crime fashion que você cometeu?

EO: Eu sinto que toda vez que estou no tapete vermelho eu odeio o que estou vestindo. Eu não sei, eu realmente não uso roupas muito chiques na minha vida pessoal e isso não funciona no tapete vermelho; então eu sempre sinto que estou fora do meu corpo quando estou nessas situações. Não o tempo todo, mas muitas das vezes. Espero que, à medida que envelheço, eu me importe menos.

GM: Como você consegue se sentir confiante e se empoderar no tapete vermelho?

EO: Simplesmente não me sinto muito confiante nessas situações. Embora quase 12 anos tenham se passado. Há algo em sentir que um grupo de estranhos está gritando com você enquanto apontam câmeras e flashes para você que não me faz me sentir bem. Eu apenas tento me sentir bem na minha própria pele, mas eu realmente não gosto dessa experiência. À medida que cresci, os nervos desapareceram, mas é mais como uma terapia de exposição do que qualquer outra coisa. Eu acho que quando você chega aos 30 anos você começa a se importar um pouco menos com qualquer coisa que tenha a ver com a imagem, pelo menos eu estou nesse espaço agora e apenas tento fazer desses momentos algo um pouco mais divertido. Eu me sinto muito grata por esses momentos, mesmo que sejam coisas que fazem eu me sentir desconfortável. Tenho a sorte de poder fazer parte desses eventos ou estreias.

GM: Quais são as roupas que fazem você se sentir sexy, confortável e poderosa?

EO: Calça oversized, uma linda blusa de seda e sandálias. Eu sinto que nunca pareço melhor do que quando uso roupas assim. Então eles tiram fotos de você e você parece um quadrado, mas eu me sinto incrível usando essas roupas.

O talento, o estilo e a personalidade da atriz brilham por si só, mas depois de sabermos mais sobre o seu lado profissional, altruísta e até eco-friendly, reafirmamos que é uma das mulheres que mais nos inspira e empodera!

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Tradução: Equipe EOBR | Fonte.

“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”: um corajoso, e inovador, retorno de Sam Raimi à Marvel.

É perceptível que cada vez mais a Marvel está dando liberdade aos seus diretores e seus estilos únicos, como o caso de Chloé Zhao em “Eternos” ou James Gunn com “Guardiões da Galáxia”. Sam Raimi desta vez conseguiu juntar o que os fãs ansiosamente aguardavam para um filme padrão da Marvel, em cima de um gênero completamente novo.

Se você já conhece outros trabalhos de Raimi, você perceberá logo de cara que esse filme é dele.

O filme está longe de se distinguir da receita de bolo costumeiramente proposta pela Marvel, porém, o seu ritmo é muito didático, podendo ser até rápido demais para alguns espectadores. Aquilo que me surpreendeu, foi a forma como os roteiristas Michael Waldron (“Loki”) e Jade Halley Bartlett conseguiram criar uma narrativa, que depende de obras anteriores para acontecer, mas que ainda tem potencial para atrair um público não tão familiarizado com o MCU (Universo Cinematográfico Marvel)  para os cinemas.

Este quesito foi algo que me assustou desde o começo da divulgação do filme.

Como poderiam introduzir tantas histórias em algumas horas? Será que isso seria um empecilho para possíveis novos fãs do MCU?

Por mais que “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” seja um filme que apresente novos personagens, não é um filme que os desenvolve. O queridinho Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), manteve seu perfil sarcástico, solitário e pronto para salvar o dia a qualquer momento. No entanto, Cumberbatch pôde se desafiar com diferentes tipos de interpretações do mesmo personagem, dentro desta temática do multiverso.

E claro, temos a introdução de America Chavez (Xochitl Gomez) ao MCU, uma personagem super autêntica, como nos quadrinhos, e que deixou todos os fãs com um gostinho de quero mais.

Já a personagem, diretamente responsável por toda a trama do filme,  Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), rouba a cena como essa antagonista temida por todos. Por mais que seja um filme solo do Doutor Estranho, este foi essencial para a trajetória da personagem que acompanhamos desde “Era de Ultron”.

Sendo assim, é importante enfatizar a performance de Olsen, que soube muito bem mostrar uma versão de Wanda Maximoff que nunca foi vista pelos fãs do MCU. Uma Wanda mais confiante e no controle total de seus poderes.

Na série “WandaVision”, da Disney+, conhecemos esse lado determinado da personagem de fazer de tudo para conseguir o que tanto almeja, custe o que custar. Já adianto, se você é fã da personagem, assim como eu, se prepare para uma mistura de sentimentos.

A estética desse filme varia muito, principalmente por causa da temática do multiverso. Um filme que mescla cenários sombrios e escuros, para até uma realidade totalmente colorida e cheia de vida. E se vamos falar de visual, precisamos falar de áudio, que sem dúvidas nessa obra recebeu grande destaque. Danny Elfman apresentou uma trilha sonora sinfônica imersiva, principalmente nas cenas de batalhas.

Como na obra anterior de Doutor Estranho um dos pontos altos são os efeitos especiais, em um filme que navega no multiverso não seria diferente. Em realidades das mais diversas, o CGI (Computação Gráfica) foi excepcional. Porém, nas cenas de luta a qualidade foi perdida, parecendo muito mais uma luta de videogame do que de um filme blockbuster.

O filme está sendo considerado o primeiro filme de terror da Marvel, já que mostra bastantes cenas violentas com sangue, possessões e atividades sobrenaturais.

Tais características são do estilo de Raimi, e com uma possível brecha após a série animada “What if…” o diretor pode explorar este lado. Não sendo à toa a classificação indicativa do filme no Brasil ser para maiores de 14 anos, o que foge da maior parte dos filmes do estúdio.

Por mais que “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”  tenha alguns furos de roteiro e alguns erros escrachados de CGI, esse filme é uma experiência totalmente diferente por ser o primeiro filme de terror da Marvel e totalmente imersivo. É o tipo de filme que vale ter a experiência no cinema.

Review feita por: Luiza (estudante de cinema e membro da equipe do EOBR).

Na tarde de hoje, o website Fandango liberou o primeiro featurette (por trás das câmeras) juntamente com algumas novas cenas de ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’, confira abaixo o vídeo legendado pela nossa equipe:

DOCTOR STRANGE IN THE MULTIVERSE OF MADNESS EXCLUSIVE FEATURETTE
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Estamos cada vez mais próximo da estreia do tão esperado filme, ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’, com isso Sam Raimi, diretor do longa concedeu uma entrevista para o Erik Davis, jornalista do Fandango, sobre o filme e também falou sobre a Elizabeth Olsen, confira abaixo:

DIRETOR DE ‘DOUTOR ESTRANHO NO MULTIVERSO DA LOUCURA’ SAM RAIMI REVELA NOVOS DETALHES SOBRE SEU PRIMEIRO FILME MCU.

“Doutor Estranho nos quadrinhos sempre lidou com universos e dimensões que eram bastante assustadores, então tentamos trazer um pouco disso para este filme. É assustador em alguns momentos e assustador em outros”, acrescentou. “Não se sabe o que você encontrará no multiverso. É dentro desse desconhecido que existe suspense e escuridão. Uma ferramenta para excitar o medo do público.”

Se “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” foi o primeiro filme do MCU a trazer personagens do multiverso para o nosso universo, então “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” será o primeiro filme do MCU a enviar personagens do nosso universo para o multiverso. É uma sequência do sucesso de 2016 estrelado por Benedict Cumberbatch, mas também pode ser um dos maiores e mais importantes filmes que a Marvel Studios já lançou nos cinemas, principalmente, porque será o primeiro a realmente abrir a narrativa do multiverso na tela grande, enquanto oficialmente inaugura a próxima era dos filmes de quadrinhos. É como se toda a carreira de Sam Raimi estivesse se desenvolvendo até este momento e a chance de mais uma vez reformular a maneira como experimentamos os filmes de quadrinhos daqui para frente.

“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” começa aproximadamente alguns meses após os eventos de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, e colocará personagens familiares da Marvel como Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch), Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen) e Wong (Benedict Wong) contra seu maior inimigo até agora… Versões alteradas de si mesmos. Espere o que? À frente, Raimi provoca a abordagem complexa e multigênero do filme, bem como as muitas surpresas que aguardam os fãs. Além disso, o que esperar do novo personagem da Marvel no filme, America Chavez (interpretada por Xochitl Gomez), e bem, não poderíamos deixar de falar um pouco sobre o Homem-Aranha também. Confira abaixo as perguntas e respostas completas.

Fandango: Minha primeira pergunta vem com um conto. Algumas semanas atrás, sentei-me com Elizabeth Olsen e seu marido no Critics Choice Awards. Eu disse à Lizzie que falaria com você e fiz uma boa pergunta com a qual eu poderia iniciar nossa conversa. Ela disse: “Pergunte a ele o quão familiarizado ele estava com ‘a nova Marvel’ quando foi abordado para este filme”. A nova Marvel significa o Universo Cinematográfico da Marvel, desde o “Homem de Ferro”. Então, essa é minha primeira pergunta para você, por meio de Lizzie Olsen.

Sam Raimi: Bem, já que você tem que dar um conto, vou dar uma resposta em duas partes. Eu tinha visto “Homem de Ferro”, os primeiros “Vingadores”, “Pantera Negra” e “Doutor Estranho”, e pequenos clipes dos outros filmes. Eles fizeram 28 filmes. Eu realmente só vi quatro ou cinco, então, vou dizer que não é tão familiar. Essa é a primeira parte. Aliás, adorei o que vi, mas não tão familiar. Mas a segunda parte é que eu era um grande fã dos quadrinhos da Marvel dos anos 70 e 80 e nos anos 90. Então, eu estava super familiarizado com os personagens, suas histórias e suas interações. É nisso que os filmes da Marvel são baseados. Então, essa é a minha resposta.

Fandango: Falando em Lizzie Olsen, como você diria que Wanda evolui como personagem neste filme? Veremos uma Wanda mais poderosa? Veremos várias versões do personagem?

Sam Raimi: Sim. O filme é uma jornada no multiverso, então você vê diferentes iterações do Doutor Estranho de Benedict Cumberbatch, e até mesmo a personagem de Lizzie Olsen, Wanda Maximoff. Então, os atores têm que interpretar isso. É um grande desafio para eles e muito divertido dirigi-los tocando essas versões alteradas de si mesmos.

Fandango: Quem você diria que é mais poderoso neste filme, Doutor Estranho ou Wanda?

Sam Raimi: Uau. Essa é uma pergunta que venho fazendo às crianças no playground desde a terceira série. Quem é mais forte, esse personagem ou aquele personagem? Bem, eu acho que a magia de Wanda, do folclore da Marvel, é mais poderosa do que quase qualquer um dos outros personagens nesta foto, mas o Doutor Estranho tem o conhecimento das artes místicas que Wanda não tem, e ele tem a ajuda de Kamar-Taj. Se você os colocasse um contra o outro, diferentes versões alteradas de si mesmos… poderia haver um Doutor Estranho por aí que é mais poderoso que nossa Wanda, ou pode haver uma Wanda por aí que seja mais poderosa que nossa Wanda aqui. Então, por causa dessas versões alteradas, é tudo uma mistura de possibilidades.

Fandango: Benedict Cumberbatch disse que este filme rivalizará com “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, em termos de todas as suas surpresas. O que você pode provocar os fãs quando se trata do número de surpresas ou participações especiais que estão neste filme?

Sam Raimi: Acho que eu diria que… “Homem-Aranha” abriu [a ideia de que] personagens do multiverso poderiam visitar nosso universo, mas esta é a primeira vez que personagens do nosso universo vão para o multiverso e experimentam outros universos. Então, vai ser uma continuação, mas isso, eu acho, é um dos maiores apelos. Encontrar outras realidades, e como elas rimam com a nossa, ou como elas são completamente opostas, ou variações delas. Acho que é aí que reside o interesse desta imagem.

Fandango: Um momento no trailer que deixou os fãs muito animados foi a aparição do que parecia ser o Xavier de Patrick Stewart neste conselho, talvez uma referência aos Illuminati da Marvel. O que você pode nos dizer sobre esse conselho e como eles são levados em consideração no filme?

Sam Raimi: Eu não posso prometer a você que Patrick Stewart está na foto. Isso é tudo o que a Marvel vai me deixar dizer.

Fandango: Acho que não posso fazer minha pergunta de acompanhamento, como foi trazer o personagem icônico de Stewart para o MCU pela primeira vez?

Sam Raimi: Ah, sim. Bem, eu tenho que trabalhar, pelo menos, com Benedict Cumberbatch. Eu pensei que ele era um personagem icônico agora depois de tantos filmes da Marvel. Lizzie também, eu diria. E Benedict Wong eu colocaria nesse status.

Fandango: Nós conhecemos América Chavez neste filme (interpretado por Xochitl Gomez), o que é emocionante. Parece que ela e o Doutor Estranho vão em uma aventura juntos. Como você descreveria o relacionamento deles neste filme, e o que um personagem como Chávez adiciona a essa história?

Sam Raimi: Bem, ela adiciona um espírito emocionante da juventude. Ela é uma recém-chegada aos seus poderes e ao nosso mundo. Ela realmente vem de outro universo. Acho que ela traz uma sensação de leveza e juventude. O Doutor Estranho de Benedict Cumberbatch pode ser um personagem muito egoísta e abafado, um sabe-tudo. Ela simplesmente voa em face disso. Ela realmente não tem respeito por ele originalmente. Ela vê através das frentes que ele coloca. Ela é muito mais pé no chão e uma de nós e ela não aceita a atitude dele. Acho que ele não gosta disso no começo. Então, ela cria um contraste.

Fandango: Kevin Feige brincou que os fãs de “Evil Dead II” ficarão muito felizes quando assistirem a este filme. O que ele quer dizer com isso? Por favor, diga-nos que alguém está recebendo um braço de motosserra neste filme, Sam!

Sam Raimi: [risos] Essa é a única coisa que posso dizer que não acontece! Acho que o que [Kevin] quis dizer, do meu ponto de vista, é que este filme tem um sabor de terror. Acho que quando o diretor original, Scott Derrickson, e Kevin promoveram a vinda de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, eles disseram que seria o primeiro filme de super-herói da Marvel que teria um elemento de terror. Espero não estar citando-os erroneamente. Mas mesmo depois que Scott deixou o filme devido a diferenças criativas, esse ainda era o mandato – fazer o primeiro filme da Marvel que tivesse um elemento de terror. Então, mantive-me fiel às suas declarações originais. Acho que é isso que Kevin quer dizer, porque é assustador em alguns momentos e assustador em outros. Não se sabe o que você encontrará no multiverso. É dentro desse desconhecido que existe suspense e escuridão. Uma ferramenta para excitar o medo do público. Além disso, Doutor Estranho nos quadrinhos sempre lidou com universos e dimensões que eram bastante assustadores, então tentamos trazer um pouco disso para este filme.

Fandango: Não posso fazer referência a “Evil Dead II” sem perguntar também se seu amigo Bruce Campbell aparece em algum lugar do multiverso…

Sam Raimi: Eu também não posso responder a essa pergunta. Não tenho permissão pra isso.

Fandango: Falando do lado mais sombrio deste filme, quem você consideraria o vilão de “Multiverso da Loucura? É Wanda? É Mordo (Chiwetel Ejiofor)? É o próprio Estranho? É o multiverso? É tudo isso acima?

Sam Raimi: Bem, há iterações de nossos personagens em todo o multiverso. Então, se eu fosse dizer Estranho… eu não deveria responder a essa pergunta, mas eu poderia estar dizendo Estranho alterado. O mesmo com Wanda e Mordo. Mas eu diria, em momentos diferentes, todos os itens acima.

Fandango: Sam, você fez ótimos filmes de terror. Você fez ótimos filmes de super-heróis. Houve algo que você fez neste filme que você sempre quis fazer em um filme de terror ou um filme de super-herói, mas você nunca teve a chance até agora?

Sam Raimi: Combinar elementos de ambos. Isso foi muito divertido.

Fandango: Já que podemos ver várias versões do Doutor Estranho neste filme, houve uma versão que foi sua favorita para brincar?

Sam Raimi: Não. Eu não tenho um favorito. Eu realmente gosto deles interagindo muito um com o outro. Eu acho que foi a coisa mais interessante – ver Benedict Cumberbatch trazer uma parte de sua personalidade que era um pouco única para criar um de seus eus alterados. Ou assistir Lizzie talvez trazer uma parte mais sombria de si mesma para criar uma versão alterada de si mesma. Os menores ajustes que eles poderiam fazer tornaram muito interessante para mim.

Fandango: Enquanto terminamos… você sabe, Tobey Maguire está de volta naquele traje do Homem-Aranha e fica bem nele. Quais são as chances de vermos vocês dois se juntando para mais filmes do Homem-Aranha… ou esse navio já partiu?

Sam Raimi: Eu percebi depois de fazer Doutor Estranho que tudo é possível, realmente qualquer coisa no universo Marvel, qualquer equipe. Eu amo o Tobey. Eu amo Kirsten Dunst. Acho que todas as coisas são possíveis. Eu realmente não tenho uma história ou um plano. Não sei se a Marvel estaria interessada nisso agora. Eu não sei o que eles pensam sobre isso. Eu realmente não persegui isso. Mas soa bonito. Mesmo que não fosse um filme do Homem-Aranha, eu adoraria trabalhar com Tobey novamente, em um papel diferente.

Fandango: Esta foi sua primeira experiência com o MCU. Se eles pedissem para você voltar e continuar jogando neste mundo por um tempo, é algo que você estaria interessado?

Sam Raimi: Com certeza. É como a melhor caixa de brinquedos do mundo para poder jogar na Marvel. Eu adoraria voltar e contar outra história, especialmente, com a ótima gestão que eles têm lá.

Fandango: Sam, muito obrigado por esta conversa. Eu sou um grande fã seu, pessoalmente. Como alguém que cresceu com seus filmes do Homem-Aranha, mal posso esperar para ver o que você traz para o MCU. Desejando-lhe a melhor sorte!

Sam Raimi: Obrigado. Muito obrigado. Eu realmente aprecio as palavras gentis, e obrigado por uma bela entrevista.00

Na tarde deste sábado, 02, foi divulgado através das mídias sociais da Marvel um novo comercial do filme ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’, nele podemos ver novas cenas da Feiticeira Escarlate, personagem estrelada por Elizabeth Olsen. Confira abaixo o vídeo juntamente com os screencaps do mesmo:

2022 – DOCTOR STRANGE IN THE MULTIVERSE OF MADNESS > TV SPOT
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Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreia no dia 5 de maio nos cinemas brasileiros.

Foi lançado recentemente em forma física uma edição promocional do filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” da revista EMPIRE, na qual Elizabeth Olsen, Benedict Cumberbatch, Kevin Feige e Sam Raimi falam sobre o filme e mais, confira abaixo a tradução realizada pela nossa equipe:

Difícil de acreditar que alguém de interpretou o Sherlock Holmes, Khan Noonien Singh, Frankenstein (e O Monstro), mais um dragão falante gigante, que foi nomeado para dois Oscars e ajudou a salvar metade do universo tenha mais algo para dar um check na lista, mas ele tem. Três coisas, na verdade. “Pessoas dizem ‘Bem, o que você quer fazer depois?”, ele conta para a Empire. “Bem, um Faroeste, um filme de horror e um musical. Essas são as três coisas. Eu acho que eu fiz uma versão de um Faroeste, e agora eu estou fazendo uma versão de um terror”. A versão do Faroeste é, claro, o Ataque dos Cães, de Jane Campion. A versão de um terror, entretanto, é talvez um pouco mais difícil de adivinhar, dado que é a mais nova parcela da franquia mais lucrativa do mundo; uma que, talvez, seja mais conhecida por capas do que punhais. Mas, em caso do fúnebre terros cósmico não tenha te alertado, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, o 28° filme do Universo Cinematográfico da Marvel e o mais novo a ter como estrela o Cumberbatch como um cirurgião-transformado-mago está tentando algo um pouco diferente.

É um título, e um filme, que não apenas permite que Cumberbatch dê um outro “check” na sua velha lista de desejos, mas que é muito intrigante. Promete entrar a fundo nos mistérios do Multiverso, apenas meses após Homem-Aranha: Sem Volta para Casa que propriamente introduziu o conceito para a audiência. O filme anuncia o retorno de um diretor o qual deixou muita saudade e que ajudou a construir um caminho para o UCM em primeiro lugar. E sim, é o primeiro toque de terror da Marvel Estúdios, com zumbis e “jump scares” e com uma grande quantidade de escuridão; “Eu acho que será surpreendente para algumas pessoas, diferente do tom que o UCM normalmente vai,” diz o produtor do filme e o mago supremo da Marvel Estúdios, Kevin Feige. Você não vai acreditar no que o seu Olho de Agamotto vê.

Demorou quase seis anos para que o Doutor Estranho tivesse a sua primeira sequência. Não que o personagem tenha ficado sentado por aí com seu dedo mágico desde que Doutor Estranho estreou com uma decente crítica e recepção comercial em 2016. Ao invés disso, ele aparecer em um impactante cameo em Thor: Ragnarok; foi o jogador mais importante em Vingadores: Guerra Infinita; Ajudou a deter Thanos com seu sinistro comando de portais em Vingadores: Ultimado; até inadvertidamente abrir o Multiverso e liberar uma desordem de Homens-Aranhas em Sem Volta Para a Casa.

Todos os quais o estabeleceram silenciosamente como um dos jogadores mais valiosos do MCU, preenchendo o vazio do “cavanhaque egomaníaco” deixado pela morte de Tony Stark. E enquanto o seu cachecol estava indo para cima em primeiro plano, em último plano as coisas estavam calmamente se movendo para frente.

Inicialmente, Scott Derrickson – o diretor que deu forma ao Strange nas telonas – assinou para comandar a sequência em 2018. Na Comic Com de San Diego no ano seguinte, que incrivelmente o título (que com a ajuda de Feige, que providenciou o “Multiverso” e Derrickson, que veio com o “Loucura”, de acordo com a co-produtora Richie Palmer) foi anunciado para causar um grande alvoroço, junto com a declaração que seria o primeiro filme do UCM que foi especificamente criado, como Kris Kross colocou, para te fazer pular. O que faz sentido – Derrickson, no fundo, era um diretor de terror, e o seu primeiro filme flertou com tropas desse gênero. Tudo parecia bem no Santuário Sanctorum, até que em Janeiro de 2020 foi anunciado que Derrickson não iria mais dirigir.

Foram citadas divergências criativas, e antes que você diga que ‘ele era criativo, eles eram diferentes’, Feige está muito na sua frente. “Nós amamos Scott e eu acho que ele sente o mesmo,” diz Feige. “Ninguém acredita nisso, mas foram apenas diferenças criativas.”

A presunção que Derrickson queria fazer um filme estranhamente sem barreiras, desagradável e assustador – como Hereditário com 200 milhões de orçamento – e que a máquina da Marvel não iria permitir algo tão peculiar e idiossincrático acontecer. “Houve algum pensamento de que era a diferença criativa entre Scott e Marvel, e não era”, disse Feige. “Porque nós amamos essa ideia. A intenção era que Strange nos guiasse para um lado muito mais assustador do mundo.”

Feige se viu lutando para encontrar um diretor rapidamente. Foi elaborada uma lista de possíveis substituições. Notável por sua ausência dessa lista era um nome em particular. “Nosso produtor executivo, Eric Carroll e Richie Palmer estavam ligando para ver quem estava interessado, e o agente de Sam disse: ‘E Sam Raimi?'”, diz Feige. “Nós pensamos, ‘Isso seria incrível, mas não há chance disso’. “Mas ele queria entrar e conhecer. E no primeiro encontro, foi incrível me reconectar com ele e ver seu entusiasmo em voltar a este mundo.”

Em retrospecto, escolher Sam Raimi como diretor de The Multiverse Of Madness é o mais lógico dos acéfalos. Se você está procurando um diretor que seja o centro de um diagrama de Venn entre filme de super-herói e filme de terror, o gênio criativo que trouxe The Evil Dead e Homem-Aranha para a tela grande estaria no meio. Um dos diretores mais incentivadores visualmente, sua influência já podia ser vislumbrada em algumas das sequências mais excêntricas que Derrickson encenou no filme original. E, é claro, Feige já havia trabalhado com ele na série original de filmes do Homem-Aranha (Tobey Maguire vintage), quando Feige era apenas um pedaço promissor de cheddar, e ainda não o grande queijo. Seus primeiros encontros juntos trouxeram algumas lembranças antigas à tona. “Ele disse: ‘Podemos precisar de quatro ou cinco artistas conceituais e de pré-visualização'”, lembra Feige. “Eu disse ‘Sam, nós temos dezenas. Eles são todos seus.’ Isso me levou de volta aos dias em que eu estava apenas assistindo os filmes do Aranha, e ele tendo que lutar por isso, enquanto essencialmente definia e revolucionava o que esse tipo de cinema era o momento.”

Raimi estava interessado por uma série de razões. Havia seu apego de infância a Strange que, como o Homem-Aranha, era uma criação de Stan Lee-Steve Ditko. “Sempre amei sua história em quadrinhos, e o primeiro filme foi brilhantemente feito”, diz Raimi. Embora ele admita que Strange não é o único super-herói, para quem ele teria respondido à chamada. “Eu sempre amei o Batman. Se eu visse o Batsinal no ar, eu viria correndo”, ele ri, o que deve ser música para os ouvidos da Marvel. “E se eu ouvisse aquela risada profunda e gorgolejante da Sombra vindo da escuridão, eu também tentaria sair. E o Homem-Aranha estaria à frente do Doutor Estranho, mas não quero colocá-lo na lista!”

Mas havia também o simples fato de que Raimi não dirigia um filme há vários anos: seu último, Oz, o Grande e Poderoso, foi em 2013. Esse período de pousio de Kubrician não foi por escolha – ele esteve ligado a vários  projetos, incluindo um filme de World Of Warcraft que engoliu um ano. “Eu investi muito do meu coração e alma na coisa”, diz ele. “Já tive muitas desventuras como essa. Senti falta de dirigir. É realmente a única coisa que sei fazer. Não poderia ser um corretor da bolsa, um banqueiro ou um encanador, e estou emocionado por estar trabalhando com meu velho amigo Kevin Feige.”

Feige está ciente de que a contratação de Raimi traz consigo certas expectativas; expectativas do tipo de movimentos de câmera malucos e montagens malucas que você não costuma ver em filmes convencionais;  expectativas Feige acredita que serão enfaticamente atendidas. “Queremos que seja um filme de Sam Raimi”, enfatiza. “Nós daríamos notas como, ‘Esta ação é legal – você está competindo com Vingadores e Homem-Aranha, sem problemas – mas não se esqueça das partes de Sam Raimi.’ Você verá como Sam Raimi é, de maneiras que irão deixar os fãs de Evil Dead II muito felizes.” 

Se você chamar seu filme de O Multiverso da Loucura, é muito melhor entregar tanto o Multiverso quanto a loucura. Rachel McAdams, que retorna como o grande amor perdido de Strange, Christie Palmer, diz: “Eu certamente fiz parte de coisas que nunca vi na tela”, enquanto Cumberbatch descreve como “uma jornada e tanto, a complexidade e maravilha e terror do Multiverso.”

Ajudar Strange a passar por isso é uma nova adição ao MCU: America Chavez (Xochtil Gomez), uma jovem que tem o poder de alternar entre universos paralelos. Encontrando-se perseguida por criaturas misteriosas com a intenção de desviar seu poder e usá-lo para seus próprios fins nefastos, a América chega ao nosso universo, perseguida, como os trailers sugerem, por um super bastardo de um olho e tentáculos chamado Gargantos. Bem a tempo de Strange salvá-la com a ajuda de seu chefe, Wong de Benedict Wong, que na verdade é o Feiticeiro Supremo do MCU. “Eu chamo isso de Fase Wong”, ri Wong de sua série de aparições recentes em filmes da Marvel, começando com Shang-Chi e a lenda dos dez anéis. “É uma mudança legal e interessante. Wong assumiu um novo papel, e essa dinâmica muda entre os dois.”

Para Strange, que ainda está preocupado com o namoro que teve com o Multiverso em Homem-Aranha: No Way Home, a América o leva a investigar mais. “Ele está muito ciente de que não deve permitir episódios Multiversal como experimentamos em NO Way Home”, diz, “porque ele viu o quão perigosos eles eram”. Voltando-se para a única outra pessoa que ele sabe que pode ter conhecimento do Multiverso, Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen), Strange e America são então impulsionados por uma vasta gama de mundos diferentes. Um Estranho em uma terra estranha, ele fica cara a cara com variantes de: Wanda, seu velho amigo que virou inimigo Karl Mordo (Chiwetel Ejiofor), Wong, sua antiga paixão Christine Palmer (Rachel McAdams) e até ele mesmo.

Na verdade, ele fica cara a cara com pelo menos três versões de si mesmo: uma versão corroída e corrompida chamada Sinister Strange; uma variante aparentemente heroica baseada na corrida do personagem no supergrupo de quadrinhos, Os Defensores; e um Strange zumbificado, que talvez seja o elo mais óbvio entre o presente de Raimi e seu passado encharcado de sangue. É provável que haja pelo menos mais um ou dois, tornando-se um grande desafio para Cumberbatch enquanto seu Ur-Strange embarca em uma odisseia existencial repleta de lembretes de carne e osso de como sua vida poderia ter sido, para o bem e para o mal. “Existem algumas ideias muito ousadas e alguns testes extraordinários de Strange e encontros”, diz Cumberbatch. “Existem algumas conclusões muito inesperadas. É fascinante explorar o que aconteceria se houvesse uma realidade alternativa que você pudesse visitar e toda a bagunça que poderia resultar.”

O potencial para a loucura do tipo psicológico é evidente. Visualmente, também promete ser mais louco do que um saco de cobras mágicas. Apesar dos zumbis, o trailer entrega vislumbres de um reino de selva povoado por dinossauros que poderia muito bem ser a Terra Selvagem, lar do tributo ao roubo/amor de Tarzan, Ka-Zar; um império no qual robôs atuam como guardas armados; e, o mais estranho de tudo, um reino que parece ser animado. “Existem infinitos mundos lá fora”, diz Palmer. “Alguns são idênticos aos nossos, e não poderíamos dizer as diferenças. Alguns são animados, e nós somos personagens de desenhos animados 2D com pele amarela como Os Simpsons.”

E isso é apenas a ponta do iceberg. Raimi acredita que é trabalho dos diretores “descrever o impossível; usar iluminação, som, movimento de câmera, a performance de um ator para dar ao público as sementes para construir algo terrível e fantástico em suas mentes. É isso que esse trabalho exige”.

Michael Waldron, que passou de seu papel de escritor principal em Loki para voltar ao trabalho em The Multiverse Of Madness com Raimi após a saída de Derrickson, expande. “Tentamos não ter medo de ir a lugares que fariam o público dizer: ‘Oh meu Deus, não acredito que acabei de ver isso'”, diz ele. “Mas eles não vão se importar a menos que estejam investidos no personagem principal. E Strange é um herói tão fascinante.”

Fascinante é uma forma de descrever Stephen Strange. Aqui estão mais alguns: Arrogante. Egoísta. Pretensioso. É certo que suas arestas mais ásperas foram lixadas um pouco desde sua primeira aparição no MCU, mas ele ainda é propenso a decisões imprudentes. Em Doutor Estranho, Mordo, enfurecido por aquela imprudência quando Strange quebra as regras que regem o próprio tempo, abandona a ordem magia e diz a Strange que um dia, “A conta expira”. Em The Multiverse Of Madness, essa conta está chegando. E há uma taxa de serviço todo-poderosa em anexo. Pelo menos 15 por cento. “Há muita acomodação”, acrescenta Cumberbatch. “Ocorre muitas descobertas sobre si mesmo. Strange é quase que um estranho para ele mesmo antes desse filme que desenrola e revelao que é essencial, em sua natureza, que ele pode resistir e enfrentar ou cair e se tornar isso.”

Parte disso fará com que Strange seja testado pelo prisma de seus relacionamentos com as principais personagens femininas do filme. Saindo de um relacionamento chato com um adolescente em No Way Home, o potencial para que isso aconteça novamente é grande com a personagem de America Chaves. Raimi está interessado em desarmar os medos. “Estranho ainda está aprendendo sobre o Multiverso”, diz ele. “E aqui está um personagem que pode realmente viajar por isso. Ele é um sabe-tudo o tempo todo, e tem que aprender com um garoto provavelmente inteligente.” Depois, há Christine, ex interesse amoroso de Strange.

Uma das críticas mordazes do Doutor Estranho foi que a grande Rachel McAdams foi dada atenção particularmente curta, com pouco a fazer. Isso é abordado aqui – em nosso mundo, Christine está prestes a se casar enquanto Strange ainda está deprimido, melancólico, em seu quarto de segredos. Mas em outro mundo, Strange se encontra muito diferente e muito mais envolvente, Christine. “Eu não estava apenas vestindo um avental desta vez”, ri McAdams. “Eu estava certamente em partes que eu nunca vi na tela.”

E então há Wanda. Vista pela última vez finalmente abraçando seus poderes prodigiosos e a identidade de Feiticeira Escarlate no final de WandaVision, a série que essencialmente narrava seu nervosismo colapso após a morte de seu amado Visão, Wanda se abrigou em sua própria Fortaleza da Solidão, enquanto ela estuda o Darkhold, um livro cheio de magia negra. “A loucura tem muitas definições diferentes”, diz Palmer. “É enlouquecedor para o Doutor Estranho ter que ver o amor de sua vida se casar com outra pessoa. E é enlouquecedor para Wanda terem que falar para ela “Existe um livro, e um capítulo inteiro sobre você, você deveria ler e ver os segredos sobre você mesma.”

Tirando o funeral de Tony Stark em Vingadores: Ultimato, Strange e Wanda nunca tinham compartilhado uma cena juntos. Isso muda aqui. “Eu realmente estava animada para fazer o diálogo com ele”, diz Olsen. “Gostei muito das nossas conversas constante, de análise e tentando entender onde os dois personagens estão indo.” Onde esse relacionamento termina ninguém sabe, mas uma Wanda que pode dar totalmente em sua persona combustível da Feiticeira Escarlate seria um sério desafio para Strange, ou até mesmo um Cumberbatch de Strange, para ele derrubar. “Eu não sei quem é mais poderoso do que a Wanda”, diz Palmer. “Conhecer a Wanda Maximoff no final de Ultimato teria sido muito para Strange. Quem sai por cima como o ser mais poderoso do universo? Acho que podermos descobrir isso no final do filme.”

Como em qualquer filme do MCU, parece que coisas estão deixando de ser mostrada e ditas. Rumores são tão abundante com The Multiverse Of Madness quanto No Way Home, e a persistência e suposições – frequentemente negadas, e sempre com uma cara séria por aqueles que trabalharam no filme – se Andrew Garfield e Tobey Maguire iria aparecer. (A propósito, Raimi adorou No Way Home. “Fiquei honrado”, diz. “É como alguém tivesse falado, ‘Sabe aquele seu amigo que faleceu? você conhece seu velho amigos que já faleceram?Nós os encontramos uma forma de trazê-lo de volta.’”) “Tem muita coisa acontecendo”, brinca Cumberbatch. Isso poderia incluir, bem, qualquer coisa, desde o retorno de Tom Hiddleston (Loki) para uma participação especial do velho amigo de Raimi, Bruce Campbell. Pode até haver um peixe chamado Wanda. O trailer recente levanta muitas perguntas. Em um ponto, vemos Strange sendo encaminhado perante um tribunal a ser julgado por sua transgressões multiversais. Acredita-se que esse tribunal, os Illuminati, um grupo de heróis que, na histórias em quadrinhos, incluem o professor fundador dos X-Men, Charles Xavier, líder do Quarteto Fantástico, Reed, Richards e Tony Stark. De acordo com as fofocas, é que os Illuminati neste filme podem muito bem incluirem Mordo (“Estamos em uma dinâmica contenciosa, é a maneira mais simples de colocar isso”, diz Ejiofor diante da relação de Mordo com Strange), apresentar John Krasinski como Richards, e empinar em uma participação especial de, de todas as pessoas, Tom Cruise como uma variante de Tony Stark (se sim, é o mais profundo dos cortes; Cruise já foi anexado ao papel muito antes de Robert Downey Jr. criar o famoso cavanhaque.).

Richie Palmer ri, procurando cuidadosamente pelo que ele pode dizer. “Como você viu no Homem-Aranha: No Way Home, alguns rumores acabaram sendo verdade, alguns não”, diz ele. “Eu adoraria ver Tony novamente, mas alguns rumores são apenas rumores. Eu vou dizer que eu amo os Illuminati. Mas se alguma vez introduzirmos os Illuminati no futuro, pode ser mais orientado por MCU e ter mais alguns laços com nossos personagens no MCU, versus apenas replicar o que está nos quadrinhos.”

Tradução: Equipe EOBR.

Na manhã de hoje foi liberado a uma imagem promocional da Elizabeth Olsen como Feiticeira Escarlate no filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” para a revista EMPIRE e juntamente com ela, Olsen concedeu uma breve entrevista sobre o filme e muito mais. Confira:

2022 – DOCTOR STRANGE IN THE MULTIVERSE OF MADNESS > PRODUCTION STILLS
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A Feiticeira Escarlate é mais poderosa que o Doutor Estranho? Multiverse Of Madness pode ter respostas.

Se você quiser iniciar uma discussão em uma loja de quadrinhos, inicie uma discussão sobre quem é mais poderoso do que quem em uma luta de super-heróis. O Hulk é mais forte que o Coisa? Shang-Chi poderia derrotar o Capitão América? E o Homem-Formiga, poderia realmente ter rompido Thanos por dentro? Enquanto nos preparamos para o lançamento de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, há muitas discussões sobre quem é o usuário de magia mais forte do MCU – claro, o Doutor Estranho de Benedict Cumberbatch está a caminho de se tornar o Feiticeiro Supremo (como aprendemos em “Spider-Man: No Way Home”, Wong detém esse título por enquanto), mas Wanda Maximoff quase acabou sozinha com Thanos em Ultimato, e está prestes a se tornar ainda mais poderosa depois de abraçar sua Feiticeira Escarlate interior em WandaVision.

Com a feiticeira de Elizabeth Olsen prestes a desempenhar um papel importante em “Multiverso da Loucura”, veremos uma exibição cada vez maior de seus poderes – e pelo que parece, podemos obter respostas sobre se ela é realmente mais poderosa que Strange. “Não sei quem é mais poderoso do que Wanda”, diz Richie Palmer, produtor de “Multiverso da Loucura”. “Conhecer Wanda Maximoff no final de Ultimato teria sido muito para Strange. Quem sai por cima como o ser mais poderoso do universo? Talvez descubramos no final do filme.”

Como Palmer sugere, os caminhos de Strange e Maximoff mal se cruzaram no MCU até agora – exceto pela batalha em Ultimato, e ambos compareceram ao funeral de Tony Stark, mas para cada um deles, “Multiverso da Loucura” deve fornecer alguns desafios pessoais sérios – particularmente desde que Wanda ganhou posse do Darkhold nas cenas finais de WandaVision… “A loucura tem muitas definições diferentes”, diz Palmer. “É enlouquecedor para o Doutor Estranho ter que ver o amor de sua vida se casar com outra pessoa e é enlouquecedor para Wanda ter ouvido: ‘Há um livro, e há um capítulo sobre você nesse livro que você deveria ler, e segredos que você não conhece sobre si mesma’.” Para Olsen, o filme finalmente ofereceu a ela a chance de compartilhar cenas apropriadas com Cumberbatch pela primeira vez. “Eu realmente estava animada para dialogar com ele”, diz ela. “Gostei muito da nossa conversa constante, de análise e de tentar entender de onde vêm os dois personagens.” Que comece a batalha.

Leia mais sobre “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” na próxima edição da Empire – conversando com Benedict Cumberbatch, Elizabeth Olsen, Rachel McAdams, Benedict Wong, o diretor Sam Raimi, o escritor Michael Waldron, o produtor Richie Palmer e o chefe da Marvel, Kevin Feige, sobre um filme que quebra todas as regras da realidade. Encontre-o nas bancas a partir de quinta-feira, 17 de março, ou encomende uma cópia online aqui. “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” chega aos cinemas a partir de 6 de maio.

Tradução: Equipe EOBR | Fonte.

Nos cinemas do Brasil, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura estreia no dia 5 de maio.

Com sua magia do caos, habilidades de combate e treinamento de feitiçaria de Agatha Harkness, Wanda Maximoff, vulgo, Feiticeira Escarlate, pode ser apenas a heroína mais poderosa do Universo Marvel. Em apenas um pensamento, ela pode eliminar qualquer realidade ilusória da existência, gerar exércitos do nada e mudar permanentemente o futuro. Também não podemos esquecer que ela é a culpada pelo Dia M, o pior dia da história dos mutantes. Não tem motivos suficientes para acreditar que ela pode derrubar qualquer coisa ou qualquer um que se atreva a cruzar seu caminho? Veja abaixo um compilado de alguns de seus momentos mais fodas na história da Marvel.

Ela é a nave de Chthon na Terra;
Modred, o Místico, capturou Wanda Maximoff quando criança e realizou um ritual que permitiria que o Deus Ancião, Chthon, a usasse como seu receptáculo na Terra. Assim que Chthon começou a expurgar a última humanidade e consciência de Wanda, os Vingadores intervieram e o impediram, mas o incidente deixou Wanda infundida com magia de caos suficiente para se tornar um manipulador de realidade de nível ômega.

Ela é uma Vingadora;
Quando os membros fundadores dos Vingadores tiraram uma licença, o Capitão América criou uma nova formação, composta por Feiticeira Escarlate, Mercúrio e Gavião Arqueiro. Embora seu envolvimento com os Vingadores tenha se tornado um pouco difícil às vezes, Wanda sempre encontrou o caminho de volta aos Heróis Mais Poderosos da Terra.

Ela usou magia para conceber filhos;
Quando a Feiticeira Escarlate se casou com seu companheiro de equipe dos Vingadores, Visão, ela usou energia mágica para dar à luz seus filhos gêmeos, Tommy e Billy. Sem saber, a magia que ela usou veio do demônio, Mephisto, que reabsorveu os irmãos gêmeos, o que acabou com sua existência – até que eles ressurgissem como Wiccan e Velocidade dos Jovens Vingadores.

Ela matou Agatha Harkness;
Quando a Vespa acidentalmente mencionou os filhos perdidos de Wanda, ela sofreu um colapso mental e perdeu o controle de seus poderes. Isso resultou na Feiticeira Escarlate inconscientemente matando vários Vingadores, incluindo Visão e Gavião Arqueiro, junto com sua mentora de feitiçaria, Agatha Harkness. Ela matou a feiticeira mais poderosa do mundo sem nem perceber!

Ela tem a capacidade de distorcer a realidade;
Com alguma persuasão de Mercúrio, Feiticeira Escarlate criou uma realidade em que os mutantes eram a maioria, os humanos eram a minoria e Magneto governou a Casa de M. Mais tarde, com três palavras – “não mais mutantes” – ela mudou o mundo de volta para sua forma original, mas eliminou o gene X dos mutantes, causando uma perda de poder em massa de toda a população e muitas baixas.

Ela pode curto-circuitar Ultron;
Com seus poderes hexadecimais, a Feiticeira Escarlate tem a capacidade de fazer com que os circuitos do robô Ultron funcionem mal. Uma vez ela conseguiu isso usando o artefato Evil Eye para trabalhar contra o senhor da guerra interdimensional, Dormammu, que por sua vez forçou Ultron a um curto-circuito.

Ela derrubou a Fênix Negra;
A Feiticeira Escarlate tem a capacidade de resistir à Força Fênix e pode causar dor aos seus hospedeiros. Quando Ciclope matou o Professor X, ele assumiu a persona da Fênix Negra, forçando Wanda e Hope Summers a unir seus poderes e derrubá-lo. Muito parecido com o Dia M, os dois murmuraram três palavras, “não mais Phoenix”, e a Força desapareceu.

Ela ressuscitou o Homem Maravilha;
Quando o Homem-Maravilha se juntou à nova equipe do Homem de Ferro, Force Works, ele sacrificou sua vida interceptando uma bomba. A Feiticeira Escarlate veio em seu socorro e misticamente o ressuscitou na forma de energia desencarnada, ligada à Terra por seu amor por Wanda.

Ela derrotou Cable em combate corpo a corpo;
A Feiticeira Escarlate usou as habilidades de combate que aprendeu com o Capitão América e o Gavião Arqueiro durante seu tempo como Vingadora, para lutar e reivindicar a vitória sobre nada menos que Cable. Esta vitória é uma de suas mais notáveis ​​em relação às suas habilidades físicas.

Ela é o nexo desta realidade;
A Feiticeira Escarlate foi identificada como o ser do nexo do Universo Marvel, colocando-a no mesmo nível de poder que outros seres do nexo conhecidos como Merlin, Kang, o Conquistador e Sise-Neg. Sua contraparte do nexo, Lore, tem a capacidade de drenar energia de planetas inteiros para reabastecer suas reservas.

Tradução: Equipe EOBR | Fonte.

Hoje (13) durante o Super Bowl foi liberado o trailer oficial filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, nele podemos ver novas cenas da Wanda Maximoff, personagem da Elizabeth Olsen, no filme. Confira abaixo o vídeo legendado e dublado:

022 – DOCTOR STRANGE IN THE MULTIVERSE OF MADNESS > OFFICIAL TRAILER
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A estreia do longa acontece em 05 de Maio em todos os cinemas brasileiros.

Na tarde de hoje (25), foi liberado uma entrevista do diretor Sam Raimi para a Variety sobre o filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” onde o mesmo deu detalhes sobre as refilmagens que aconteceram no ano passado e mais, confira abaixo a tradução realizada pela nossa equipe:

Em termos do próximo projeto de direção de Raimi, a sequência de “Doutor Estranho”, o cineasta não estava tão disposto a revelar detalhes. Ele compartilhou uma incerteza se o filme foi filmado, respondendo a relatos de que a sequência estrelada por Benedict Cumberbatch enfrentou “refilmagens significativas” em novembro.

“Eu gostaria de saber a resposta para essa pergunta”, disse Raimi, respondendo à pergunta sobre se o filme estava completo. “Acho que terminamos, mas acabamos de cortar tudo. Estamos apenas começando a testar a imagem e vamos descobrir se há alguma coisa que precisa ser captada. Se algo não estiver claro ou outra melhoria que eu puder fazer neste curto período de tempo, farei isso. Uma coisa que eu sei sobre a equipe da Marvel é que eles não vão parar. Eles continuarão pressionando até que esteja o mais próximo possível de ser ótimo.”
Raimi também enfatizou a experiência positiva que teve trabalhando com a Marvel Studios e seu chefe Kevin Feige.

“A Marvel tem sido uma ótima equipe para trabalhar”, continuou Raimi. “Acho que não foi uma surpresa surpreendente. Fui super-apoiado por todas as operações da Marvel, começando no topo com Kevin Feige e trabalhando até as equipes com as quais eles trabalham. [Eles são] super profissionais e me apoiaram a cada passo do caminho.”

Doutor Estranho no Multiverso da Loucura está programado para estrear no dia 5 de Maio 2022 nos cinemas do Brasil e no dia 6 de Maio nos demais.