Nós temos 115867 imagens em 1560 álbuns e 202 categorias visualizadas 2805663 vezes.

Arquivo de The Assessment



Neste sábado, 15 de março, foi divulgado através do YouTube oficial da Capelight Pictures o trailer alemão do filme THE ASSESSMENT dirigido por Fleur Fourtné e estrelado por Elizabeth Olsen, Himesh Patel e Alicia Vikander.

O filme, que conta com a estreia de Fleur como diretora em longas-metragens, estreará na Alemanha no dia 3 de abril. Confira o vídeo legendado:

2025 – The Assessment > German Trailer
EOBR196.jpgEOBR211.jpgEOBR232.jpgEOBR240.jpg

postado por admin no dia 15.03.2025

Situado em um mundo futuro onde ninguém envelhece, não há animais e há pouquíssimas plantas, o drama distópico de ficção científica The Assessment, de Fleur Fortuné, acompanha os cientistas isolados Mia (Elizabeth Olsen) e Aaryan (Himesh Patel) enquanto enfrentam um árduo teste governamental de uma semana – e, por fim, completamente absurdo – conduzido pela imprevisível avaliadora Virginia (Alicia Vikander). O teste tem o objetivo de determinar se eles são um dos poucos casais aptos à parentalidade. Conforme a semana avança, Virginia leva o casal ao limite, forçando-os a confrontar suas próprias falhas, bem como a dura verdade sobre o mundo que ajudaram a criar.

Fortuné começou sua carreira como diretora de arte no estúdio de design gráfico H5, em Paris, antes de ganhar reconhecimento dirigindo videoclipes. Seu trabalho inovador e ousado no meio inclui vídeos para Skrillex, Pharrell Williams e uma extensa trilogia para o álbum Midnight City, do M83. Ela também dirigiu o videoclipe distópico de quatorze minutos de Birds in the Trap, de Travis Scott, além de campanhas publicitárias oníricas para marcas como Nike e Chloé.

Enquanto enfrentava dificuldades para conceber seu primeiro filho com o marido, Fortuné foi abordada pelo produtor Stephen Woolley com o roteiro de The Assessment, escrito por Dave Thomas e Nell Garfath-Cox (creditados como Mrs. & Mr. Thomas), como uma possível estreia em longas-metragens. Tendo passado por sua própria jornada médica absurda, repleta de consultas, exames invasivos e discussões difíceis, ela se identificou com o desejo de Mia e Aaryan de ter um filho, bem como com os obstáculos que precisam superar para isso nesse futuro distópico. Fortuné trouxe o roteirista John Donnelly para desenvolver o roteiro ao longo de cinco anos, aprofundando os personagens, inserindo mais humor e criando uma conexão emocional mais forte com o público.

Para a coluna Cineastas Mulheres em Foco deste mês, o RogerEbert.com conversou com Fortuné via Zoom sobre o processo de cinco anos para desenvolver o filme, a construção de um mundo sci-fi complexo que ainda ressoa emocionalmente com o público e como o filme desafia as pessoas a refletirem sobre suas próprias ações no presente e seu impacto no futuro.

O que no roteiro original a atraiu para essa história?

Acho que foi mais a ideia, a trama e os conceitos que me tocaram. Eu estava tentando ter filhos com meu marido havia um tempo, então passei por fertilização in vitro, reuniões de adoção e tudo mais. Eu me identifiquei completamente com o casal. Quando o produtor Stephen Woolley me enviou o roteiro, a versão inicial do universo do filme era muito diferente da atual. Não foi necessariamente o cenário que me atraiu, mas sim a ideia e o desenvolvimento dos personagens. Trabalhamos nisso por cinco anos. Primeiro desenvolvi os personagens, depois a história, e só então pude criar o universo que queria. A versão inicial do roteiro tinha telas no estilo Minority Report e muitos outros elementos de ficção científica que o público já está acostumado a ver. Eu queria algo que colocasse a história em primeiro plano, em vez de focar nos efeitos visuais.

Como foi equilibrar a construção do mundo distópico sem sobrecarregar a narrativa?

A ficção científica é complicada porque exige que você explique como o mundo funciona, coisa que não é necessária em histórias contemporâneas. Tivemos que explicar alguns aspectos, mas sem tornar isso excessivo. Por exemplo, com a droga Cinoxin, pensamos muito em como mostrar seu efeito sem ser didático demais. Como cineasta, há sempre o risco de explicar demais e fazer o público se sentir subestimado. Encontramos um equilíbrio delicado. Não queríamos um filme excessivamente complexo — a história precisava ser sobre esse casal e sua jornada emocional, e não sobre o estado do mundo em si. Em uma versão anterior do roteiro, Virginia se comunicava com um superior, mas eliminamos esses elementos para transformar o filme em uma peça intimista focada no embate psicológico entre os três personagens.

Como você decidiu ambientar a história nessa paisagem isolada e quase desértica?

O roteiro já mencionava uma casa na praia. Desde o início, eu sabia que não queria um cenário paradisíaco. Queria algo que parecesse um planeta diferente. Quando começamos a procurar locações, Tenerife nos atraiu por sua energia intensa — é uma ilha vulcânica, muito seca e ventosa, trazendo uma sensação constante de ameaça. Isso ajudou os atores, especialmente Elizabeth Olsen, que me disse o quanto a paisagem a influenciou enquanto treinava para as cenas de natação. Com o designer de produção, decidimos que não haveria árvores, nem madeira — Mia é a única que trabalha com plantas em um mundo onde elas não existem mais. A arquitetura da casa foi pensada a partir disso, usando concreto e vidro, materiais extraídos da própria terra, pois não há outros recursos disponíveis.

A estética da casa remete ao futurismo dos anos 1960, mas sobriamente. Isso foi intencional?

Criar um futuro inédito é difícil porque a tecnologia muda rapidamente. Sempre que vou a um aeroporto, vejo novas máquinas e robôs. Por isso, optei por excluir dispositivos e construir um futuro visualmente único, mas emocionalmente reconhecível. Conversando com o designer de produção, exploramos influências da Era Espacial e do Afro futurismo dos anos 1970, que parecia mais futurista do que muitas tendências atuais. Isso ajuda o público a sentir a familiaridade do ambiente sem os distrair da história.

Como você trabalhou com Alicia Vikander para desenvolver a fisicalidade da personagem Virginia?

Alicia estudou dança até os 18 ou 19 anos e tem um domínio incrível do próprio corpo. Ela estava empolgada em explorar a fisicalidade da personagem. Discutimos muito sobre como as crianças não têm noção de limites sociais e como isso poderia ser incorporado em Virginia. Observei minha filha de três anos e pensei: “E se um adulto se comportasse assim?” Esse aspecto infantil sem regras torna Virginia ainda mais inquietante.

Como escolheu Elizabeth Olsen e Himesh Patel para os papéis principais?

Pensei em Elizabeth Olsen desde o início. Ela tem uma conexão natural e elegante com emoções intensas, sem exageros. Como Virginia é uma personagem caótica, precisava que Mia fosse o oposto para equilibrar a narrativa. Para Aaryan, foi mais difícil encontrar o ator certo. Ele é um gênio, mas socialmente desconfortável. Himesh traz esse lado cômico e essa inadequação de forma muito autêntica, sem tornar o personagem antipático.

A cena do jantar é crucial para os temas do filme. Como foi desenvolvê-la?

Reescrevemos essa cena várias vezes. Ela precisava conter informações importantes sobre o mundo do filme, mas sem ser expositiva. Queríamos algo divertido, mas que terminasse intensamente. Minnie Driver foi brilhante — sua personagem é a “vilã” que arruína o jantar, mas também a única que diz a verdade. Isso cria uma sensação incômoda no público, pois nos força a confrontar nossas próprias escolhas.

Você tem esperança no futuro?

É difícil. A cada dia, novas guerras surgem, e a liberdade é retirada de muitas pessoas. Tento manter a esperança pelo bem da minha filha, mas é um desafio. Por isso acredito na importância de filmes com mensagens profundas. Muitas histórias hoje evitam temas difíceis porque o público não quer sentimentos ruins. Mas precisamos continuar refletindo e enfrentando a realidade.

Alguma cineasta a inspirou?

Jane Campion. Ela foi feminista antes do movimento ganhar força e sempre explorou emoções reais, em vez de somente “cumprir checklist” de representatividade. Filmes como O Piano são intensos e autênticos, algo que tento trazer para o meu trabalho.

Fonte.

 

postado por admin no dia 06.03.2025

Nesta quinta-feira, 27, foi divulgado o trailer oficial do filme ‘The Assessment’, o longa-metragem é a estreia da cineasta francesa Fleur Fortuné e é estrelado por Elizabeth Olsen, Himesh Patel e Alicia Vikander. Confira o vídeo legendado:

Sinopse: No futuro retratado em The Assessment, todos vivem uma vida calma, mas o governo mantém um controle rigoroso dos recursos. Como parte desse controle e para garantir que o mundo não se torne superpovoado, o governo decide quem pode e quem não pode ter filhos.

2025 – The Assessment > Official Trailer
EOBR010.jpgEOBR094.jpgEOBR136.jpgEOBR144.jpg
Foram divulgadas também novas imagens promocionais do filme, confira:

2025 – The Assessment > Production Stills
EOBR012.jpgEOBR013.jpgEOBR011.jpgEOBR014.jpg

postado por admin no dia 27.02.2025

Nesta sexta-feira, 7, foi divulgado as primeiras stills promocionais do filme ‘The Assessment’, estrelado por Elizabeth Olsen, Alicia Vikander e Himesh Patel e conta com a estreia da cineasta francesa Fleur Fortuné, o roteiro é co-escrito por Neil Garfath-Cox, Dave Thomas e John Donnelly e se passa em um mundo destruído pelas mudanças climáticas.

Confira a sinopse do longa-metragem:

“No futuro retratado em The Assessment, todos vivem uma vida calma, mas o governo mantém um controle rigoroso dos recursos. Como parte desse controle e para garantir que o mundo não se torne superpovoado, o governo decide quem pode e quem não pode ter filhos.

Mia (Elizabeth Olsen) e Aaryan (Himesh Patel) estão nervosos com sua candidatura para se tornarem pais, mas eles têm tudo a seu favor. Eles vivem em uma casa pacífica e isolada, onde Aaryan tem um estúdio para suas pesquisas genéticas e Mia mantém uma estufa como parte de seu trabalho como cientista botânica. Os dois são designados a uma avaliadora chamada Virginia (Alicia Vikander), que vem avaliá-los em sua casa ao longo de sete dias.
Virginia faz perguntas invasivas e desconfortáveis sobre tudo, desde como eles se conheceram até a frequência com que têm relações sexuais. Mas isso é apenas o começo, pois Virginia submete Mia e Aaryan as simulações dos potenciais horrores que os filhos podem causar aos pais. À medida que os testes se tornam cada vez mais abstratos e desconcertantes, as respostas certas parecem menos óbvias, e a avaliação fomenta uma divisão entre o casal”.

The Assessment > Production Stills
EOBR002.jpgEOBR003.jpgEOBR004.jpgEOBR010.jpg
Vale ressaltar que a Amazon adquiriu os direitos internacionais, mas ainda não há uma data de estreia do filme no aplicativo de streaming.

postado por admin no dia 07.02.2025

A diretora francesa Fleur Fortune escala Alicia Vikander, Elizabeth Olsen e Himesh Patel para o drama de humor negro ‘The Assessment’ para o Festival de Cinema de Toronto.

A cineasta Fleur Fortuné diz que foi necessário levar Alicia Vikander e Elizabeth Olsen, o elenco de seu emocionante filme de estreia, The Assessment , para “uma zona de perigo” para que elas compreendessem completamente as implicações envolvidas em fazer um filme ambientado em um futuro distópico, onde os casais precisam implorar por permissão para ter um filho.

O filme é um campo minado emocional onde as pessoas são duramente avaliadas por avaliadores para julgar se seriam ou não pais adequados.

Fortuné diz que sabia que era vital que ela e os dois atores se encontrassem antes das filmagens. “Eu queria deixá-los à vontade”, ela diz.

O diretor baseado em Paris já havia conversado com Vikander. “Quando me encontrei com Alicia, ela disse: ‘Isso me assusta muito, mas eu realmente quero fazer isso.’ Isso é bom, porque eu senti que se ela me dissesse isso, significaria que ela queria ir para áreas que ela nunca havia ido antes. E era isso que eu queria. Eu não queria que alguém se sentisse seguro. Eu queria que ela fosse para uma zona de perigo”, ela nos conta.

As três mulheres se encontraram no apartamento de Fortune e discutiram “tópicos muito emocionais” e “eu me lembro, nós três, daquela primeira vez, estávamos todas chorando”.

O problema é o seguinte: é impossível revelar muito sobre esse filme.

Há um momento dinâmico no centro do filme que abalará você porque ele não pode ser invisível ou inimaginável.

Aqui está o que posso dizer sobre o filme que terá sua estreia mundial no TIFF hoje.

Vikander interpreta Virginia, uma espécie de Mary Poppins calvinista; rígida, ereta, aparentemente muito adequada em um uniforme branco engomado e preto austero. “Sim, mas, ao mesmo tempo, há um tipo de corte japonês no visual. Achei que isso faria com que parecesse bem rigoroso, que é como ela precisa parecer e ser”, diz Fortune.

Conhecemos Virginia pela primeira vez quando ela entra na casa de Mia (interpretada por Olsen), uma cientista bioquímica agrícola que projetou uma estufa gigantesca que contém as últimas amostras de milhares de plantas e vegetais que foram salvos antes que forças naturais destrutivas condenassem o planeta.

Mia divide a casa com Aaryan (interpretado por Himesh Patel). Aaryan é um especialista em IA e software virtual e pode conjurar visões de qualquer coisa que você queira, mas elas não são reais.

É tarefa de Virginia determinar, ao longo de um período de sete dias, onde ela reside com eles 24 horas por dia, 7 dias por semana, se esse casal tem o calibre certo para ter um filho.

O teste de meios é extremamente cruel.

Virginia lança todo tipo de obstáculos para eles resolverem, física, prática e moralmente.

Por anos, Fortuné filmou vídeos para pessoas como Pharrell Williams e sua coleção Chanel, e com Cate Blanchett para suas campanhas com Giorgio Armani. E ela filmou vídeos musicais com Drake e Travis Scott.

Sua imaginação visual é impressionante.

Vários anos atrás, Stephen Woolley, que dirige a Number 9 Films com Elizabeth Karlsen, estava procurando um diretor para assumir um roteiro de John Donnelly e da dupla de roteiristas Nell Garfath Cox e Dave Thomas (também conhecidos como Sra. e Sr. Thomas).

Um amigo de Fortune ouviu falar das investigações de Woolley e a sugeriu.

“Fiz fertilização in vitro por muitos anos, muitos anos. Eu estava tentando ter um filho e, na verdade, eu estava escrevendo meu próprio artigo sobre isso. Então eu estava totalmente por dentro do tópico do filme. E eu já estava, nos meus vídeos, fazendo algum tipo de ficção científica. Eu estava totalmente nesse universo”, ela diz.

Ela se encontrou com Woolley e eles conversaram por horas sobre família e filhos. “E havia todas essas perguntas sobre, bem, porque você quer ter um filho e assim por diante. Foi fascinante porque quando você tenta ter um filho por tantos anos, às vezes, você fica tipo espera: por que você quer isso? Você é uma pessoa adequada? Já estamos tendo essas conversas agora”, ela explica.

Fortuné diz que, intermitentemente, por cinco anos, ela trabalhou com a Sra. e o Sr. Thomas na história. “Já tínhamos a estrutura da história, mas tínhamos que dar vida aos personagens e também definir o tom do filme.”

O projeto levou tanto tempo porque Fortuné diz que foi “complicado” para ela explicar aos escritores o tom que ela queria. “É uma mistura de gêneros porque é uma comédia de humor ácido, mas, ao mesmo tempo, é um drama e tem um pouco de ficção científica.

Mas ela queria garantir que o elemento de ficção científica não sobrepujasse a delicada história no coração do filme. “É sobre a história, o personagem e as coisas visuais. Eu queria que a ficção científica ficasse em segundo plano, porque às vezes quando você vê um filme de ficção científica, como Minority Report, por exemplo, o elemento de ficção científica se torna tão presente, tão técnico, tão bom, que você não se importa com a história.”

Ela diz que pediu a seus designers e escritores para se “livrarem” de “todos os tipos de elementos do Minority Report. “Eu fiquei tipo, não, não, não!””

Fortuné também encarregou o designer de produção Jan Houllevigue de dar a Mia e Aaryan seu próprio espaço distinto para refletir seus interesses científicos díspares.

O marido disse: “Acho que você tem alguns problemas de audição.”

Fortuné fez alguns exames com um médico, que ela descreve como sendo “diretos do filme Sound of Metal ”.

Ela diz que o médico lhe disse que ela tem um problema de audição “médio”. “E então descobri que eu tinha uma doença que também aumentava com os hormônios da gravidez, o que é estranho. Mas eu descobri que isso também vem com um lado criativo porque eu estava mais dentro do meu mundo por causa disso. E meus pais nunca me testaram, talvez porque sou a última filha que eles tiveram. Mas a doença, eu acho, me ajudou mais no meu mundo; ela me ajuda a criar meu mundo e minha própria sensibilidade”, ela argumenta.

“Passei muitos anos tentando ter um filho por fertilização in vitro. Até tentei adoção e, no final, engravidei durante a preparação para este filme. E então tive meu bebê, May, durante a preparação, e então ela estava no set quando tinha, tipo, 18 meses. Ela estava no set comigo, e eu tive que fazer meu próprio tipo de avaliação para garantir que ficaria tudo bem”, explica ela.

É por isso que The Assessment é dedicado à filha de Fortuné, May.

Fonte.

 

postado por admin no dia 12.09.2024